Resuma da semana de hoje traz as notícias mais recentes com algumas pitadas de opinião, porque a indignação anda muito grande
Olhe ao redor, escute os barulhos vindos da rua, dê uma espiada além dos muros da sua casa. Sabe o que está havendo lá fora? Uma grande quebra do isolamento social, que proporcionou a semana mais letal de infecção e mortes pelo coronavírus desde o começo da pandemia.
O Brasil bate recordes diários nos números do novo coronavírus, mas nada disso impede que as pessoas saiam às ruas, vão a bares lotados ou frequentem parques cheios.
A pandemia vive o seu auge, mas a população perdeu o medo do vírus, que não perdeu a sua letalidade e continua fazendo mais vítimas ao longo dos dias. A situação anda tão caótica para o brasileiro, que até o presidente da república foi testado positivo para o Covid-19.
Sem contar a crise sanitária, o Brasil vive outros momentos de tensão e o por Rica Inocente traz um resumo dos últimos acontecimentos mais relevantes das últimas semanas. Confira:
Jair é molhado pelas gotas do coronavírus
Em alusão aos seus discursos inflamados sobre a superestimação da periculosidade do Covid-19, no dia 03 de abril o presidente afirmou que o vírus seria igual uma chuva, e que 70% da população seria “molhada”.
O que ninguém esperava era que o excelentíssimo presidente da república fosse levado pela enxurrada do coronavírus. No último dia 7 de julho ele anunciou o resultado positivo para o vírus e na ocasião afirmou estar “perfeitamente bem”.
Com isso, o chefe da nação brasileira se tornou o primeiro presidente do mundo a ser infectado pelo novo coronavírus. Sem contar que antes de testar positivo, Bolsonaro esteve em contato com centenas de pessoas, promovendo aglomerações e não utilizando equipamentos de segurança.
Bolsonaro e toda a sua irresponsabilidade pode ter contaminado diversas pessoas que não vão ter os mesmos benefícios sanitários oferecidos ao presidente da república. E sua falta de responsabilidade pode ser comprovada.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, testou positivo para coronavírus após um encontro com o digníssimo Jair. Ele é o primeiro a ser comprovado da lista de pessoas que tiveram contato com o presidente, sem contar as centenas de cidadãos desconhecidos que estiveram com o presidente durante as duas semanas anteriores, quando o vírus fica incubado antes de apresentar os primeiros sintomas.
Ah, e ele segue infectado. Em uma das suas lives corriqueiras nas redes sociais, no dia 15 de julho, Bolsonaro afirmou que realizou um teste naquele dia para saber se ainda estava doente e o teste apresentou positivo.
O presidente atribuiu as suas melhoras a querida cloroquina e disse que espera voltar em breve para as atividades. (?!?)
Garoto propaganda da hidroxicloroquina
E sua irresponsabilidade não tem fim. Apesar dos diversos estudos e declaração de especialistas afirmando que a hidroxicloroquina não apresenta nenhum benefício no tratamento do novo coronavírus, Bolsonaro não se segurou e usou toda a sua licença poética de blogueiro para fazer um #publipost sobre o medicamento.
Em um vídeo publicado na sua conta oficial do Facebook no dia 07 de julho, Bolsonaro sorria e afirmava que estava se sentindo muito melhor, tomando a sua terceira dose do medicamento contra indicado para o tratamento do vírus.
Mas o garoto propaganda é controverso, o tipo de blogueiro que não se dá para confiar. Bolsonaro declarou, no dia 16 de julho, que não recomenda o uso do medicamento no tratamento contra o Covid-19.
Sua fala exata, na verdade, foi “Não recomendo nada, recomendo que você procure seu médico”. A fala foi feita após o subprocurador do Ministério Público, Lucas Rocha Furtado, solicitar ao Tribunal de Contas da União (TCU), que o presidente pare de divulgar o consumo da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento do seu quadro de coronavírus.
Fonte: G1 | G1 | Veja | Correio Braziliense
A boiada está passando sobre a Amazônia ...
... de maneira literal! Só no mês de junho foi registrado 1.034,4 km² de desmatamento, com um aumento da destruição de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019.
Os dados apareceram no sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe), no último dia 10 de junho. E não é a primeira vez que um mês detém os recordes de desmatamento na região.
O primeiro pico de desmatamento foi registrado em abril, com uma área total de 407km² de desmatamento. Dali em diante as coisas só pioraram. Houve um aumento de 64% de destruição acumulada nos últimos 11 meses.
O por Rica Inocente já falou diversas vezes sobre a importância da amazônia para o meio ambiente do Brasil e para o equilíbrio natural do mundo. Além disso, no último Resumo da Semana, publicado no dia 30 de junho, o blog também comentou sobre a pressão que o Brasil está sofrendo de grandes investidores estrangeiros para promover a preservação da Mata Atlântica.
E, diante da crise instaurada e o medo de perder os investimentos externos, o Ministério da Ciência e Tecnologia anunciou uma suposta reestruturação no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que é responsável pelo monitoramento do desmatamento na Amazônia.
Segundo o ministro da pasta, Marcos Pontes, a mudança vem para aprimorar a gestão de recursos e pessoas, aumentando a eficiência da execução dos projetos e destinando o orçamento da instituição para os programas necessários.
No mesmo dia do anúncio da reestruturação, 15 de junho, os pesquisadores do Inpe divulgaram duas cartas-abertas aos membros do comitê de seleção do novo diretor da instituição.
As cartas apontavam críticas do atual diretor, Darcton Policarpo Damião, que está no cargo desde a demissão de Ricardo Galvão, que reagiu a críticas feitas por Jair, que acusou a Inpe de mentir sobre os dados de desmatamento.
Na mesma carta, os pesquisadores afirmam que a instituição conta com uma estrutura paralela de gestão que, segundo eles, caracteriza uma “verticalização e unificação de comando aos moldes das estruturas militares, claramente na contramão das tendências atuais de pesquisas em redes colaborativas com liberdade acadêmica e autonomia científica”.
A declaração dos pesquisadores não é o primeiro indício de que o governo tem inclinações a abafar crises e mistificar dados referentes a sua gestão.
Ricardo Salles, o ministro do meio ambiente apoiado por ruralista
Mas não por muito tempo. Os empresário do fundo de investimento da Amazônia pedem a demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Mas, segundo relatos, Bolsonaro não pretende tirar o ministro do seu cargo.
Pasmem, mas o hilário é que o presidente apoia a permanência de Salles no ministério porque ele tem apoio da bancada ruralista, o mesmo grupo que é a favor da flexibilização das regras para o desmatamento da Floresta Amazônica para ampliar os territórios rurais.
Entretanto, a pressão contra Salles também vem de empresários de frigoríficos e trading, que temem uma possível perda do mercado internacional, que ameaçou o boicote em junho, caso o Brasil não modificasse a sua política de proteção a floresta.
Mas isso não é tudo. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública para o afastamento imediato de Ricardo Salles. Além de não ser do agrado do comércio exterior, o documento apresentado para tirar o ministro do cargo aponta 14 comportamentos de Salles que configuram a improbidade administrativa na gestão de políticas ambientais.
A verdade é que Salles corresponde exatamente aos desejos de Bolsonaro quando assumiu a presidência. Jair nunca pregou ações a favor da Mata Atlântica e sempre foi a favor do fim das terras indígenas delimitadas e os projetos de proteção a mata.
Quer saber os 14 pontos mencionados pelo Ministério Público Federal mencionado pelos procuradores? Acessa esse link aqui.
Fonte: G1 | Globo Rural | G1 | Gazeta Web | Uol
Block do Facebook
O Facebook andou auxiliando no combate da Fake News na última semana. No dia 08 de julho a rede social promoveu uma grande ação para remover perfis falsos que tinham como objetivo divulgar desinformação e enganar os usuários da rede.
Ao todo foram 87 perfis e páginas do Facebook, e também do Instagram, que foram retiradas do ar. A ação teve início após uma apuração do Laboratório de Pesquisa Forense Digital (DFRLab, em inglês), que atua desde 2018 com o Facebook para avaliar páginas ou pessoas responsáveis pela divulgação de Fake News em eleições democráticas.
Além de indicar as páginas, a instituição traçou uma teia de relacionamento entre eles, apontando 91 pontos, entre eles perfis e contas duplicados ou semelhantes , que costumavam publicar memes a favor de Jair e denegrir a imagem de opositores.
Para proteger o papai
Mas, não apenas para derrubar as páginas, a ligação feita pela DFRLab também mostrou quem estava por trás dos grupos e das publicações das páginas canceladas.
Entre eles estavam funcionários do gabinete de Jair, de seus filhos, Flávio e Eduardo e de políticos do Partido Social Liberal (PSL), responsável pela eleição de Bolsonaro.
Contestados, os envolvidos afirmaram que a medida adotada pelo Facebook tem motivações políticas e que isso vai contra as diretrizes de liberdade de expressão.
Entretanto, Fake News é um dos males da atual sociedade que busca desinformar a população e criar caos no público. A desinformação deve ser combatida, independente de onde ela venha.
Fonte: G1 | CNN Brasil
Pandemia não acabou
Apesar do texto ter começado com outras notícias, o coronavírus continua em alta. Na verdade, ela anda pior do que nunca. De acordo com as últimas informações divulgadas pelo consórcio da imprensa, o país se ultrapassou a marca de 2 milhões de casos e atingiu 76.846 mortos.
Mas, se você sair às ruas (o que não é recomendado), é possível perceber a falta de noção da população diante de uma pandemia tão letal. Bares voltam a funcionar e registram lotação, ruas paradas devido ao trânsito, movimentação nos centros das cidades e por aí vai.
É como se o coronavírus não existisse mais, como se o brasileiro estivesse forçando uma volta agressiva a normalidade, sendo que a única coisa que está sendo normalizada é a própria morte.
Quando os aviões caiam, matando mais de 200 pessoas, era comum todos se mobilizarem, demonstrando solidariedade às vítimas e as famílias. Mas hoje não. Morre mais de mil pessoas por dia e ninguém liga.
E, como se a situação não fosse feia o suficiente, o Brasil está a dois meses sem um ministro da saúde. Durante a pior pandemia vivida no século, o país opera sem um governante na área mais importante.
Quem está à frente do ministério é um ministro interino militar, Eduardo Pazuello, que de declaração em declaração, prova que não tem nenhuma preparação para ocupar o cargo que ocupa. Uma vergonha.
Bolsonaro tirou dois ministros da saúde do comando por as ideias deles se alinharem à proteção da população e não aos ideais políticos de Jair. A pasta também sofreu outros cortes de profissionais que atuavam no ministério antes da pandemia. Espaços esses que foram ocupados por mais militares.
Agora alguém me fala, qual a preparação de um militar para assumir um ministério em plena pandemia?
Mundo a fora
Apesar da pandemia seguir firme e forte em algumas regiões, alguns países já apresentam melhoras no quadro do novo coronavírus.
De acordo com dados da universidade americana, Johns Hopkins, atualizado na última quinta-feira, 16 de julho, o mundo conta com mais de 13 milhões de casos confirmados e 590 005 óbitos por Covid-19.
1º EUA (mais de 3,5 milhões de infectados)
2ª Brasil (acima dos 2 milhões)
3º Índia (mais de 1 milhão)
4º Rússia (acima dos 750 mil)
Abram-se as portas
No dia 1º de julho diversos países europeus resolveram reabrir as suas fronteiras. A entrada no país está autorizada, entretanto, algumas normas devem ser seguidas e os brasileiros foram barrados, estão de fora do velho continente.
Mas as restrições não ocorrem apenas aos brasileiros. Cada país europeu que liberou as suas fronteiras adotou uma medida específica para ingressar no país. Está um caos.
Brasil
O coronavírus no Brasil tem sido um exterminador. A média de mortes por dia, causado pelo vírus, tem sido acima de mil, com um aumento de 8% em relação aos óbitos registrados nos últimos 14 dias.
Alguns estados afirmam que a pandemia está contida e conseguem lidar com os novos casos de maneira tranquila, liberando o funcionamento do comércio e permitindo que as pessoas saiam às ruas.
Mas, do meu ponto de vista, uma média de mil mortes por dia não é uma contensão. Reabrir e permitir a livre circulação é permitir que mais pessoas se vitimizem por conta do Covid-19.
Vacinas e tratamentos
O desespero pelo fim da pandemia fez com que os pesquisadores e cientistas ao redor do mundo se mobilizassem para dar um final ao Covid-19.
Diversas vacinas estão no seu estágio de final de pesquisas, sendo aprovadas para testes em pessoas e possivelmente liberadas até metade do ano que vem. Um exemplo disso é a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e testada no Brasil
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica essa vacina como uma das mais promissoras do mundo e uma das mais avançadas em termos de desenvolvimento. Se seguir apresentado resultados positivos, a vacina terá o registro liberado em junho de 2021.
Outro tratamento que demonstrou grande avanço foi uma vacina russa, que entrará na fase 3, etapa de testes, em agosto. A vacina chinesa que está sendo coordenada pelo Instituto Butantan, no Brasil, também entrará em fase de testes até o final de julho.
Se todos os medicamentos apresentarem resultados favoráveis, é possível que elas tenham liberação a partir de julho do ano que vem. O processo pode parecer demorado, mas é o necessário para que não haja complicações. Normalmente o tempo para liberação é de 18 meses, mas, diante da crise do novo coronavírus, ela foi encurtada para 12 meses.
Para alegria da população brasileira, o país retornou a aliança mundial que vai garantir o recebimento das vacinas por todos os países. Entretanto, o governo brasileiro está listado entre os países com renda média que terão que pagar para receber o medicamento.
O sistema irá garantir a entrega dessa e de futuras vacinas de maneira justa para todos os países. Aqueles que são considerados mais pobres, sem recursos financeiros para adquirir o tratamento irá receber a vacina da mesma forma.
Laranja em prisão domiciliar
Preso no dia 18 de junho, Fabrício Queiroz, a laranja favorita do Brasil, teve a prisão domiciliar aprovada, junto com a de sua mulher, Márcia Oliveira Aguiar. Os dois são investigados pela participação e por suposta obstrução nas investigações sobre a “rachadinha” no gabinete do ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Os dois foram autorizados a cumprir a pena em prisão domiciliar com o uso de uma tornozeleira eletrônica, que monitora os acusados.
Entretanto, a decisão está sendo questionada pela corregedoria nacional de justiça, que quer esclarecer o porquê de liberar a detenção residencial para Queiroz e sua esposa.
O autor da ação, Humberto Martins, que enviou o pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), pede que o juiz que determinou a prisão domiciliar, João Otávio de Noronha, responda a um processo administrativo disciplinar e a uma sindicância.
O motivo utilizado para conceder a prisão domiciliar é a fragilidade de Queiroz devido ao coronavírus e, sua mulher, garantiu o benefício para poder cuidar do marido.
Entretanto, o juiz Noronha se contradiz na sua determinação. Em outros julgamentos, Otávio já indeferiu o pedido de prisão domiciliar por motivos de saúde de quatro investigados. Em outros casos, não permitiu o benefício a acusados idosos e grávidas.
Fonte: Estado de Minas | Uol | Valor Econômico
Periferia sendo exterminada na pandemia
No último domingo fomos impressionados com imagens de um policial pisando sobre o pescoço de uma mulher, de 51 anos, com a perna quebrada, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo.
Os vídeos divulgados pelo Fantástico, no dia 12 de julho, mostra a agressividade com a qual os oficiais tratam um suspeito e a senhora que foi agredida. Em entrevista para o jornal, a vítima afirmou que quanto mais se debatia, mais o policial apertava o seu pescoço com o pé.
O descaso policial já é algo bem retratado na imprensa. Dia após dias vemos a opressão policial sobre as pessoas de periferia, principalmente com aquelas de pele negra, que sofrem o dobro por causa do racismo.
O caso mais recente de racismo que chamou a atenção da mídia foi do americano do George Floyd, que foi sufocado até a morte por um policial numa abordagem para lá de agressiva e sem necessidade.
E esses dois casos não foram os únicos. O isolamento social não diminuiu os ataques da polícia contra a população. Na verdade os casos tiveram um aumento significativo nos últimos meses.
De janeiro a maio deste ano, houveram 442 vítimas mortas por policiais militares dentro ou fora de serviço. Esse é o maior número registrado desde o começo da série histórica, que teve início em 2001.
De acordo com um levantamento realizado pelo G1 e pela GloboNews no dia 14 de julho, houve um aumento de 70% na letalidade da PM nos batalhões da grande São Paulo e 34% da capital.
O próprio João Dória condenou a ação apresentada pelo Fantástico, mas ele não pode se livrar da culpa. Um dos seus discursos de campanha promovia uma polícia mais violenta e mais repressiva e é exatamente isso que vemos.
A Secretaria de Segurança Pública se manifestou sobre os números e sobre o caso apresentado no jornal, e afirmou que já expulsou e demitiu mais de 80 policiais civis e militares por desvio de conduta de janeiro a maio. Aparentemente isso não é o suficiente.
O tema já foi tratado no blog outras vezes e aqui será repetido mais uma vez. A polícia militar e civil não está preparada para lidar com a população. Eles vem o povo como uma praga e está em busca de exterminar todos, principalmente os negros e as pessoas de periferia.
Fonte: Fantástico | G1
Ministro da educação pastor e laico
Empossado na última quinta-feira, 16 de julho, Milton Ribeiro é o novo ministra da educação do Brasil. O pastor afirmou que enquanto estiver na pasta irá realizar um “grande diálogo” com os acadêmicos e educadores e que possui um “compromisso” com o Estado laico.
O último no cargo, Abraham Weintraub, criou um verdadeiro caos no comando do ministério. Ele travou uma guerra com as entidades estudantis, universidades e também com o Congresso Nacional. Sem contar que fez declarações xenofóbicas contra a China devido a pandemia do novo coronavírus.
Mas, voltando ao novo ministro, como o dito cujo irá manter o Estado laico sendo um pastor? A educação brasileira já não foi prejudicada o bastante devido os posicionamentos ideológicos de seus governantes? Alguém já pensou em realmente educar as pessoas ao invés de impor seus ideais políticos por goela a baixo?
Fonte: G1
Indiciamento de Geraldo Alckmin
E, para finalizar o resumo da semana, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi indiciado na operação Lava Jato por suspeita de crimes como lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva. A informação foi divulgada na noite passada, 16 de julho.
De acordo com a investigação, diretores da Odebrecht afirmaram ter repassado mais de R$ 10 milhões, via caixa 2, às campanhas de Alckmin em 2010 e 2014. O ex-governador ficou no cargo entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.
O inquérito ainda tem alguns passos que devem ser tomados. O Ministério Público de São Paulo deve decidir pelo arquivamento, oferece a denúncia contra o ex-governador e o ex-tesoureiro, Marcos Monteiro, ou pedir para que a polícia aprofunde nas investigações.
Essa não é a primeira vez que Alckmin é mencionado na Lava Jato. Em 2017 ele começou a ser investigado após a colaboração premiada de executivos da Odebrecht.
Fonte: G1
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