Essas e outras você confere no resumo da semana de hoje
De calor em calor, apresentamos mais um Resumo da Semana!
Nos últimos dias tivemos novas ferramentas financeiras, presidente americano com coronavírus, sementes misteriosas vindas da China e o melhor de tudo: o fim da corrupção!
Para saber tudo, leia o texto até o final!
Você ouviu falar do PIX?
Foi anunciado no dia 1º de outubro a nova ferramenta do Banco Central para agilizar as transações financeiras, o PIX. O sistema deve começar a operar no dia 16 de novembro e, até lá, as pessoas podem cadastrar suas “chaves” em seus respectivos bancos.
A solução foi projetada para substituir, em breve, os conhecidos DOCs e TEDs e será gratuito, além de cair no mesmo dia, na mesma hora, independente de feriado e final de semana. Praticamente o paraíso na terra das transações financeiras, tudo que sempre sonhamos.
O PIX poderá ser utilizado para fazer pagamentos através de celulares, aplicativos e os órgãos públicos vão se cadastrar no sistema, para oferecer aos cidadãos a comodidade de pagar os tributos ou outras contas através da ferramenta.
O cadastro das Chaves Pix começou nesta segunda-feira, 05 de outubro, e consiste em registrar o usuário com:
e-mail;
CPF;
número de celular;
código EVP;
As instituições financeiras que começaram a realizar o cadastro dos usuários, registrou instabilidade nos aplicativos nesta semana. Apesar disso, a solução vem para atualizar o sistema monetário do país. O PIX merece uma publicação só dele aqui no por Rica Inocente e terá!
Trump testa positivo para Covid-19
Os presidentes dos países livres estão lidando tão bem com a pandemia que estão sendo infectados pelo vírus do coronavírus. Depois do nosso querido Bolsonaro, Donald Trump testou positivo para a doença no final de semana.
O anúncio é realizado em plena campanha de reeleição, fase que está sendo conturbada para Trump, uma vez que Biden está conquistando os americanos. Devido a doença, ele teve que cancelar todos os seus compromissos presidenciais e referentes a campanha. Trump está em tratamento na Casa Branca.
O presidente ficou internado no Centro Médico Militar Walter Reed e saiu no dia 04 de outubro para cumprimentar apoiadores. A saidinha não demorou muito, pois meia hora depois ele estava de volta ao hospital.
Não sabe-se ao certo o momento em que Trump e Melania, primeira-dama, foram infectados. Mas de acordo com a agenda do presidente, isso pode ter ocorrido no dia 26 de setembro, quando houve a nomeação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte.
O quadro dele é estável, chegou a receber oxigenação artificial para ajudar na respiração, mas a maior parte do tratamento foi feito a base de medicamentos. Acreditem se quiser, mas Trump não incluiu a hidroxicloroquina no seu coquetel.
Agora é só ficar de olho no desenrolar dessa história. Até lá, como fica a campanha presidencial?
Biden aumenta a vantagem sobre Trump
Com Trump infectado, Biden saiu ganhando na corrida eleitoral. Uma pesquisa divulgada no dia 04 de outubro, realizada pela Reuters/Ipsos, mostra que o democrata tem 51% de aprovação dos americanos, enquanto o republicano tem apenas 41% das intenções.
O seu quadro médico foi um fator decisivo para essa vantagem. O mesmo levantamento mencionado acima mostra que a maior parte dos cidadãos acreditam que isso podia ter sido evitado caso Trump não diminuísse a importância do vírus. A forma como o presidente lidou com a pandemia é reprovado por 57% das pessoas ouvidas pela pesquisa.
Além disso, os americanos se manifestaram sobre as suas preferências em relação às campanhas presidenciais. Eles acreditam que os comícios devem ser cancelados e os debates suspensos até a recuperação de Trump.
Enquanto isso, a agenda está incerta. Os próximos debates aconteceriam nos dias 15 e 22 de outubro, mas foram suspensos devido a situação de Donald. Entre os compromissos cancelados também estão os comícios na Flórida e no Wisconsin, estados de extrema importância para as eleições, eles garantiram a vitória de Trump.
Entretanto, o positivo de Donald só reforçou a estratégia de Biden, de que a doença poderia ter sido gerenciada de outra forma. O ex-vice presidente de Obama vai manter a sua agenda, sem contar com os debates, que vão depender da melhora do republicano.
As misteriosas sementes da “China”
Se já não bastavam as teorias de conspiração que surgiram durante a pandemia, começamos uma nova fase do jogo, com o recebimento de sementes misteriosas que vindas da Ásia. Ninguém sabe do que são, para o que servem ou quem enviou.
O mais estranho é que as sementes estão sendo entregues para pessoas aleatórias e as embalagens chegam no seu endereço, com seu nome completo e ideogramas chineses. Ao todo, o Ministério da Agricultura diz ter recebido 258 pacotes.
Além do Brasil, outros países receberam as sementes, como a Austrália, Nova Zelândia, Índia, Polônia, França, Holanda, Reino Unido, Irlanda, Chile, Canadá e Estados Unidos. Entre os produtos recebidos pelas nacionalidades foi possível encontrar grãos de plantas ornamentais, frutas, ervas daninhas e vegetais.
O Ministério da Agricultura divulgou uma nota na terça-feira, 06 de outubro, avisando que foram encontrados traços de fungos, ácaros e sementes de plantas daninhas nas entregas misteriosas. Dos itens analisados, 25 pacotes tinha três fungos diferentes, 1 com ácaro, 4 com plantas daninhas estrangeiras e 2 com bactérias.
Os agente estranhos ainda não foram identificados e seguem em análise pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. Os produtos estão aparecendo pelo país desde agosto e eles chegam junto com compras feitas pela internet.
A suspeita é que o recebimento das sementes façam parte de um golpe conhecido como “brushing”. A prática consiste em enviar mercadorias não solicitadas com o intuito de registrar compras falsas. Os itens seriam apenas para não deixar o pacote vazio. A outra teoria é de que as sementes fazem parte de uma estratégia de bioterrorismo.
Então você já sabe, se receber sementes misteriosas, não é um sinal das fadas para começar o seu jardim!
Aprovado ou recuperação?
Como dizem os bons memes da internet, “nesta época do ano, na escola, eu 'tava' fazendo os cálculos de quantos pontos eu precisava para não repetir”. Brincadeira, sempre fui uma boa nerd, mas me preocupo com os alunos que tiveram que enfrentar a pandemia do novo coronavírus.
Eles tem pontos para passar de ano ou não? Como foi a situação do ensino com a obrigatoriedade do isolamento social?
A pauta tem sido discutido nos últimos dias, pois nesse período do ano os alunos já estão se preparando para o fechamento do ano, só que com o isolamento o cenário mudou. Apesar das instituições terem “dado em jeito” de levar educação às crianças, muitas vivem em situações precárias e não tiverem acesso ao mesmo ensino.
Os principais problemas enfrentados puderam ser observados entre as famílias em situações mais carentes, que não possuíam acesso a internet ou as outras ferramentas disponibilizadas pelo sistema para compreender o tempo fora das escolas.
Por outro lado, as escolas particulares continuaram com a sua agenda de ano letivo, oferecendo ensino de qualidade a alunos com plenas capacidades de acessar os conteúdos disponibilizados de maneira online e participar das aulas em vídeo.
Mais uma vez a desigualdade no Brasil dita a situação da educação no país.
Os especialistas da área da educação, como o Conselho Nacional da Educação (CNE) e os representantes do setor privado, da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), discutem cinco soluções que podem ser adotadas para lidar com o fracasso do ano letivo de 2020.
Entretanto, todos eles acreditam que, independente da saída escolhida, cada escola deverá gerenciar a forma como ela será aplicada. Entre as sugestões propostas estão:
aprovar sistematicamente todos os alunos;
reprovar apenas os estudantes das escolas particulares, que tiveram acesso a aulas online;
cancelar o ano letivo de 2020 e começar tudo em 2021, para dar uma chance aos alunos das escolas públicas;
juntar 2020 e 2021 e pensar em reprovações apenas no final do próximo ano;
cada instituição avaliar a sua situação de forma única;
Apesar disso, algumas escolas estão estudando a volta das aulas presenciais e já anunciaram as datas de retorno. Por outro lado, o CNE aprovou na terça-feira, 06 de outubro, o ensino remoto até dezembro de 2021.
Além disso, o projeto permite a fusão dos anos letivos de 2020 e 2021, através do continuum curricular de dois anos e um ano letivo “adicional” para os alunos do 3º ano do ensino médio. O texto, que ainda precisa ser homologado no Ministério da Educação (MEC) e ela vai compreender a todas as escolas do país.
A Censo Escolar de 2020 mostra que até março deste ano 14,1 milhões de alunos estavam matriculados na rede estadual, desses:
6,1 milhões no ensino médio;
4,7 milhões nos anos finais do ensino fundamental;
E todos eles foram prejudicados com a pandemia e a estrutura carente da educação brasileira.
Importante: a pandemia ainda está on
Na quarta-feira, 07 de outubro, o Brasil atingiu a marca de 5 milhões de infectados. O país está atrás apenas dos EUA, com 7,5 milhões, e da Índia, com 6,7 milhões. Apesar da queda da média de morte dos últimos dias e o aumento dos leitos de UTIs disponíveis para o tratamento de Covid-19, isso ainda não é uma vitória.
Exemplo disso é a segunda onda de infecção que a Europa está enfrentando devido a sua reabertura e retomada gradual da economia.
O último levantamento mostra que o Brasil conta com 5.029.869 infectados e 149.058 mortes por coronavírus.
Europa registra novos picos de infecção por coronavírus
Nas últimas semanas os países da Europa vem registrando um novo aumento nos casos do novo coronavírus. O antigo continente que supostamente havia “vencido” o Covid-19, colocou em prática planos de retomadas econômicas e reaberturas graduais, que podem ter levado ao aumento de pessoas infectadas.
O novo epicentro é a Espanha, que no dia 07 de outubro, já ultrapassa os 825 mil confirmados. As autoridades europeias estudam novos planos de contingência, assim como a retomada da quarentena, para que cenas como a da Itália não se repitam.
Apesar do crescente número de infectados, as cidades têm adotado medidas de segurança com a população, como o uso de máscaras e álcool em gel, junto com o distanciamento e o controle de pessoas frequentando o mesmo local.
Isso mostra que apesar das regras de reabertura, a única solução efetiva é o isolamento. Teremos que adaptar nossos comportamentos até que uma resolução viável realmente contenha o vírus e é isso que esperamos das vacinas, quando aprovadas. Mas mesmo assim, isso pode demorar a acontecer e o coronavírus estará rodeando a vida humana.
Por outro lado, a Nova Zelândia vem dando aula de como lidar com o vírus. Além de ser um dos primeiros países a anunciar o fim da pandemia no país, a nação “venceu novamente” o vírus, suspendendo as restrições de Auckland, após 12 dias sem registrar novos casos.
A primeira onde atingiu o país em maio, quando as autoridades impuseram um confinamento nacional, o que resultou em apenas 25 mortes e menos de 2 mil casos de infectados. Depois disso, com 102 dias sem transmissões internas, o país reabriu suas atividades locais.
Porém, em agosto, identificaram um novo foco em Auckland, o que levou 1,5 milhão de pessoas de volta ao confinamento, com uma quarentena bem restrita, garantindo uma segunda vitória neozelandesa contra o vírus.
As medidas adotadas no país deveriam servir de exemplo para outras nações, como o Brasil, por exemplo.
Para onde foi o dinheiro do coronavírus no Brasil?
Uma reportagem do Fantástico, veiculada no último domingo, 04 de outubro, mostrou como os políticos e empresários gastaram as verbas destinadas ao combate do novo coronavírus.
De acordo com a matéria, foi desviado cerca de R$ 500 milhões para comprar vinhos caros, carros de luxo, animais exóticos e festas privadas, com direito a lavagem de dinheiro em casas de prostituição.
O dinheiro usado para essas regalias vinham dos cofres públicos e deveriam ser direcionados a hospitais e postos públicos, para aprimorarem seus serviços e atenderem a população afetada pelo novo coronavírus.
Para assistir a reportagem, clique aqui.
Sobrevivendo ao calor?
Nos últimos dias tem sido complicado lidar com o clima avassalador. A cada dia que se passava, os termômetros brincavam de bater os recordes anteriores.
A cidade de Campinas então, ela vem se superando nos seus climas quentes e pela segunda vez, em seis dias, bateu a marca de 40ºC. O número foi registrado na última terça-feira, 06 de outubro. De acordo com a Defesa Civil, essa é a temperatura mais alta que a cidade já atingiu.
E não é só por aqui. Diversas cidades do Centro-Oeste e Sudoeste entraram para um alerta de perigo de morte por hipertermia, devido ao aumento das temperaturas, a cidade de Campinas estava inclusa.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostrou que certas áreas do país estão atingindo temperaturas com cinco graus acima da média, o que explica o aviso de morte por calor.
A hipertermia é comum na Europa, devido às ondas de calor que atingem o verão europeu, e acontece devido ao aumento da temperatura corporal, quando o organismo produz ou recebe mais calor do que consegue dissipar.
As temperaturas começaram a dar uma trégua ontem, 8 de outubro, mas a previsão mostra que os próximos dias continuam quentes, com pancadas de chuva durante o dia de hoje e na segunda-feira. Mas nunca se sabe, o tempo pode mudar a qualquer minuto.
Planeta está entrando em colapso
E todo esse calor faz com que o fim do mundo se aproxime. E não é brincadeira conspiratória não.
Localizado na Union Square, em Nova York, o relógio Metronome passou a marcar, em setembro, o tempo que o mundo tem para agir contra a crise climática. No dia 19 de setembro, o visor mostrava que faltavam 7 anos, 103 dias, 15 horas e 7 segundos para o planeta entrar em colapso.
O relógio quer mostrar a sociedade que depende de nós a salvação do planeta e que se continuarmos a agir desta forma, não teremos uma Terra para chamar de nossa.
Fonte: A Cidade On Campinas | G1 | UOL
Brasil: vencendo o coronavírus e a corrupção
Nesta semana foi a vez do governo Bolsonaro vencer mais um dos embates históricos da década: a corrupção. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista na tarde da quarta-feira, 7 de outubro, ele afirmou que a Operação Lava Jato está chegando ao final pois “não existe mais corrupção no governo”.
Mas o Brasil não tem mais corrupção (sugiro uma olhada no tópico anterior ao último, falando sobre o desvio do dinheiro da pandemia);
Talvez ele esteja falando da antiga geração de corrupção, ele e seus parentes fazem parte de uma nova linha de ladrões da população brasileira. Eles possuem novas estratégia e meios de acabar com o país.
A fala do queridíssimo diz respeito ao encerramento da Lava Jato pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve ocorrer no começo de 2021. O fim das investigações coloca um ponto final no maior descobrimento do país, desde Pedro Álvares Cabral.
Com mais de 76 etapas deflagradas e outras em andamento, a Lava Jato foi responsável pela prisão de Lula e outros políticos envolvidos num dos esquemas mais intrigantes de corrupção já vistos no Brasil.
A felicidade de Bolsonaro em anunciar o fim da operação dá sequência aos seus discursos de campanha, quando falava que ia acabar com a corrupção do país. Aparentemente ele cumpriu as suas promessas, acabando com a corrupção e a pandemia ao mesmo tempo.
Deveríamos nos orgulhar da capacidade de gerenciamento que ele tem demonstrado! (Ironia)
Fonte: UOL
Foto: Unsplash
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