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Foto do escritorpor Rica Inocente

Frio aterrador atinge o Brasil

Não é o único, a população ainda precisa lidar com a variante Delta, a queima dos museus nacionais e um governo duvidoso


Concluímos mais uma fase de 2021! Para quem achava que essa temporada seria mais fácil do que a passada, se enganou! A pandemia continua correndo solta, o governo segue em desgoverno e, recentemente, começamos a torcer para crianças caírem do skate nas provas olímpicas.


O último tem valido a pena (irônico), já que o desempenho do Brasil nas olímpiadas tem sido a alegria e conquista a ser comemorada nos últimos dias. Mas vamos lá, o que precisamos saber dos últimos dias? Como vamos passar pelas últimas etapas? Confira o Resumo da Semana para responder a essas questões:


O que você precisa saber sobre a Variante Delta?

A variante delta é considerada uma das “preocupantes” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido a sua capacidade de ‘reinfectar’ quem já teve covid-19, ser mais transmissível, mais agressiva e também colocar em risco a capacidade de eficácia das vacinas em uso.


Segundo especialistas, a Variante Delta apresenta sintomas de uma gripe convencional, o que a torna ainda mais perigosa, ainda mais vivendo o inverno dos últimos dias. Entre os principais indícios, que a confundem com uma gripe normal estão a dor de cabeça, o mal estar, a coriza, a dor de garganta e a febre. Sentindo alguns desses sintomas, o recomendado é se isolar!!


De acordo com os dados do Ministério da Saúde do dia 27 de julho, haviam sido identificados no Brasil 169 casos da variante Delta em pacientes com o novo coronavírus.


Número do Covid-19 no Brasil

De acordo com as informações mais recentes divulgadas pelo consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de saúde o Brasil registrou no dia 29 de julho, até às 20h:

1.354 novas mortes, totalizando 55.626 óbitos;
41.393 casos, somando 19.838.909 pacientes;

A média móvel de mortes dos últimos 7 dias chegou a 1.070, a mais baixa desde fevereiro deste ano. A tendência é de cair ainda mais nos próximos dias, apesar da lentidão.


Fonte: UOL | G1 | G1 | CNN Brasil


Bolsonaro e sua nova aliança ao centrão

Após uma campanha eleitoral prometendo mentiras, Jair Bolsonaro provou mais uma vez que não sabe o que fala. O presidente vem perdendo apoio a cada dia que passa e, na quinta-feira passada, quando questionado sobre a indicação de Ciro Nogueira para a Casa Civil, o digníssimo afirmou que era do centrão!


Não é possível dizer o que se passa na cabeça do presidente, mas é óbvio que a sua vontade de acabar com a “velha política" se esvai pelos ralos do Palácio do Planalto após seus últimos movimentos. É difícil até mesmo entender a decisão do próprio Ciro em aceitar a indicação do presidente, já que o próprio senador já hostilizou o Jair em diversas situações. Ele anunciou no começo da semana que iria aceitar o convite.


Mas todas essas manobras não vão garantir as eleições de Bolsonaro em 2022, já que diversos partidos estão relutantes em aceitar o político na sua ‘equipe’. A instabilidade de Jair, assim como a queda da sua popularidade, não tem dado segurança aos partidos.


Urna eletrônica

E como se o presidente já não estivesse mal o suficiente na história, ele, o grande defensor do fim das urnas eletrônicas, admitiu em uma live, ontem, que não tem provas para mostrar que há fraudes no sistema eleitoral. Inclusive o sistema que o elegeu.


O presidente luta pelo fim das urnas nas eleições de 2022, afirmando que os votos são roubados e ontem, durante um show de horrores vergonhoso, ele convocou veículos de imprensa e usou a emissora pública de televisão falando que iria mostrar provas de fraudes.


Entretanto, a live durou mais de duas horas, ele falou de diversos temas relacionados às eleições e, no final, apresentou uma série de notícias falsas e vídeos que já foram comprovados que não são verídicos. Enfim, o vexame!


Fonte: G1 | G1 | G1 | Terra | G1


Olimpíadas 2021


As queridas Olimpíadas do Japão começaram na sexta-feira passada, 23 de julho, e vão até o dia 08 de agosto. A 32ª edição reúne mais de 11 mil atletas, de mais de 200 países, praticando 33 esportes, com 50 modalidades, que vão gerar 339 eventos.


Os jogos deveriam ter acontecido em 2020, mas devido a pandemia, adiaram para 2021. Mesmo assim, a população japonesa ficou bem relutante com o evento, pois nos últimos meses os casos de Covid-19 no país tiveram um aumento sério.


Contudo, a Olimpíada segue firme e forte!


Medalhas Brasil

O Brasil está se destacando nas olimpíadas deste ano, até então já tivemos a atleta medalhista mais nova da história, medalha inédita e até mesmo um ouro. Confira aqui as medalhas brasileiras nesta edição:

  • em uma das modalidades estreantes deste ano, o brasileiro Kelvin Hoefler, ganhou a medalha de prata no skate street. No mesmo dia, Daniel Cargnin levou a medalha de bronze no judô;

  • na madrugada da segunda-feira desta semana, a “Fadinha do Skate”, Rayssa Leal, levou a prata no skate street. Ela se tornou a medalhista mais jovem do Brasi;

  • no mesmo dia o nadador Fernando Scheffer conquistou o bronze e, no surfe, veio nosso primeiro ouro, com o Italo Ferreira;

  • na quinta a Mayara Aguiar ganhou bronze no judô. Ela é a primeira atleta brasileira a ganhar três medalhas num esporte individual. No fim do dia, fomos surpreendidos com a prata da Rebeca Andrade na ginástica individual geral, a primeira do Brasil no feminino. A apresentação dela levou toda a essência brasileira, finalizando a performance ao som de “Baile de Favela”;



Frente fria brasileira

Você gosta de neve?


Porque o sul se tornou a própria Europa com a frente fria que chegou no começo da semana. E o estado de São Paulo não está longe, marcando mínimas de -4ºC, -1ºC … nas madrugadas frias.


Segundo as previsões do Climatempo, nos próximos dias deve chegar uma nova massa de ar polar que deve deixar os estados do Sul e do Sudeste ainda mais gelados. O sistema meteorológico acredita que o mês de julho terminará com novos recordes de temperaturas mínimas no país.

Mas isso não está certo! Enquanto neva em um país tropical, países como o Canadá e a Suécia sofrem com fortes ondas de calor. No Canadá o calor foi tão intenso que mariscos, mexilhões e moluscos foram cozidos vivos dentro do mar! A Suécia faz parte do ciclo do ártico, lá não faz calor, nem por reza brava, apenas por conta do aquecimento global, que tem sido o principal fator dessas irregularidades climáticas.


A Alemanha e a China têm sofrido com fortes inundações, o que também não é recorrente. Sem contar os tufões/furacões da América Central e do Norte, que vem registrando mudanças cada vez mais agressivas.


Quem diria que queimar metade do planeta e poluir o restante poderia causar tanta anomalia, não é mesmo?


Fonte: G1 | G1 | Estado de Minas | Exame


Ida de Jeff Bezos ao “espaço”

Aqui vai uma informação irrelevante, mas que mostra o poder aquisitivo que o capitalismo proporciona aos bilionários. Jeff Bezos, pai da nossa querida Amazon, um dos homens mais ricos do mundo, foi ao espaço na outra semana, só porque podia!


O “passeio” durou 15 minutos e custou US$ 250 mil, em média R$ 1,2 milhão. Além de Bezos, a nave Blue Origin levou o irmão do bilionário, Mark Bezos, a piloto Wally Funk que, com 82 anos, se tornou a pessoa mais velha a ir ao espaço, e Oliver Daemen, de 18 anos, que foi a pessoa mais jovem a ir ao espaço. Ele também pagou por isso. A passagem estava cotada em US$ 28 milhões, o que daria uns R$ 146 milhões!


E você aí tentando dar entrada em um carro popular!


Fonte: UOL | G1


Fogo na Cinemateca

Nesta madrugada um incêndio atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O espaço era usado para armazenar um acervo importante da instituição, que preserva a memória do cinema nacional.


Contudo, o desastre poderia ter sido evitado. No dia 20 de julho o Ministério Público Federal em São Paulo avisou o governo federal, responsável pelo espaço, que havia risco de incêndio, mas nada foi feito. Esses fatos antecederam também os incêndios no Museu da Língua Portuguesa, em 2015, que inclusive será reaberto em agosto, e o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 2018.


É como se estivessem tentando apagar a memória brasileira.


Fonte: G1 | G1 | G1



Foto: Edmilson Fermino Ferreira/Arquivo Pessoal/G1

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