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Foto do escritorpor Rica Inocente

Suspensão do Censo 2021 compromete as políticas públicas brasileiras

Devido aos cortes realizados no orçamento anual, o IBGE afirmou que não será possível realizar o levantamento este ano



A aprovação do Orçamento de 2021 deu o que falar no final de abril. O anúncio final declarou que o governo cortou quase R$ 30 bilhões do documento final, afetando diversas áreas que esse ano precisam de um apoio maior.


Entre as “canetadas” que aconteceram, dançaram o Ministério da Saúde, o do Meio Ambiente e as verbas para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que seriam destinadas para a realização do Censo de 2021. Vem saber mais sobre isso:


Atualizações:


A votação dos ministros do Supremo Tribunal Federal começou quando o juiz Marco Aurélio Mello ordenou que o governo federal realizasse o Censo de 2021. A decisão foi para o plenário virtual, onde outros ministros devem decidir se o levantamento ocorre ou não ainda neste ano.


Até o fechamento deste texto a única notícia que se tinha era de que um dos ministros, o Kassio Nunes, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, havia votado contra a realização do censo. A matéria é do Valor Econômico e, segundo eles, até o momento da divulgação, apenas cinco ministros haviam se manifestado sobre a ação. O resultado deve sair ainda hoje.


Fora isso, na última semana algumas universidades federais anunciaram que vão ter que fechar as portas nos próximos meses por não ter dinheiro para arcar com as contas das instituições, exemplo disso é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


Um levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) mostrou que as instituições tiveram uma queda de R$ 1 bilhão de investimentos repassados no orçamento de 2021. Já o Ministério da Educação aponta que os valores deste ano são 37% menores do que os de 2010.



Esse dinheiro é destinado a contas recorrentes, como água, luz, segurança e também para bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil. O corte afeta diretamente nas pesquisas científicas e também no desenvolvimento de vacinas e medicamentos, o que também é o caso da UFRJ, que, se fechar as portas, terá que suspender a pesquisa de duas vacinas que estão desenvolvendo contra o Covid-19.



Principais fontes:



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