Nem sempre liberar é um convite à realização do procedimento
O portal de notícias G1 apresentou uma matéria, a respeito da diminuição de abortos em países mais desenvolvidos. A pesquisa aponta que, em locais onde a prática é permitida, o número de mulheres que optam pela operação vem caindo nos últimos anos.
Em países que ainda estão em desenvolvimento e a prática ainda não é permitida, o número de mulheres recorrendo ao procedimento ainda é grande e pode ser perigoso, uma vez que as instalações oferecidas são clandestinas.
O maior declínio nas taxas de aborto foi na Europa Oriental, onde o uso efetivos de contraceptivos aumentou drasticamente. Os índices também caíram de forma significativas em países que passaram a ter acesso aos métodos eficazes de prevenção.
No Brasil, um país de maioria patriarcal e altamente religioso, onde muitos opinam na vida de poucos, sem ao menos conhecerem as suas realidades, o aborto só é permitido em casos extremos e que ainda devem ser autorizados legalmente.
Claro, antes de chegar ao aborto, muitas técnicas deveriam ser repassadas, como a educação sexual, maior acesso e entendimento de contraceptivos e outras ações que ajudariam milhares de pessoas a não chegar neste extremo. A educação seria uma saída para este problema.
O aborto não se trata apenas de acabar com um feto que está formação, mas de continuar com uma vida que já existe. As pessoas não devem ser a favor do procedimento para que aumente o número de abortos, mas para longevidade. Temos que levar em consideração a vida que uma criança que vai ser abortada teria se ela nascesse, nem sempre é a vida que muitos defendem.
A ilegalidade do abordo é visto como a ilegalidade da maconha, as pessoas acham que assim que forem legalizadas, todos virão fazer. Mas é bem contrário a isto. Em países onde esses dois são legalizados, os números de consumo ou de realização de procedimentos são bem menores.
O fato é que muitos querem escolher o que os outros devem ou não fazer, como já foi dito antes, são muitos opinando na vida de poucos, em realidades que nem ao menos conhecem.
Fonte: G1
(Texto: Ricaella Inocente | Imagem: Carta Capital)
Comments