top of page
Foto do escritorpor Rica Inocente

Acompanhe os últimos acontecimentos do Brasil e do mundo

Situação causada pelo coronavírus se espalha cada vez mais agressiva no Brasil e todos os últimos casos estão relacionados a disseminação do vírus por aqui e ao redor do globo

Presidente brasileiro enfrenta dificuldades em colocar a máscara de proteção na coletiva de imprensa da última quinta-feira (Foto: Adriano Machado/Reuters)
Presidente brasileiro enfrenta dificuldades em colocar a máscara de proteção na coletiva de imprensa da última quinta-feira (Foto: Adriano Machado/Reuters)

Se prepare, tem muita coisa que você precisa saber dos últimos dias. Confira:


360 do Covid-19

A situação do Brasil com o Covid-19 anda delicada. O país já registra 1.546 casos confirmados, dados do Ministério da Saúde até o dia 22 de março, e as secretarias estaduais de Saúde apontam 1.604 casos, com 25 mortes provocadas pela doença. O estado de São Paulo detém os maiores números de pacientes registrados com a doença e taxas de morte, marcando 22 óbitos. A expectativa é que o país possa ter até 9 milhões de infectados, segundo especialistas.


De acordo com gráficos produzidos pela BBC News Brasil, com informações da OMS (Organização Mundial da Saúde), a velocidade da propagação do novo vírus no país segue o mesmo padrão dos países que mais sofrem com o avanço da doença. O Senado aprovou, no dia 20 de março, estado de calamidade pública e, a partir de agora, o Poder Executivo poderá gastar mais do que o previsto em seu orçamento. Esse investimento deve ser destinado ao sistema de saúde pública, pois a determinação pode desobedecer às metas fiscais estabelecidas para este ano, desde que esses recursos sejam repassados para o combate de pandemia.

Em outros países, como na América Latina, regiões dos EUA e toda a Europa, determinaram quarentena obrigatória aos seus cidadãos. No estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, os governadores estão tomando medidas mais drásticas para evitar a disseminação e contaminação do coronavírus. Entre as medidas, determinaram que praças, espaços públicos, shoppings, áreas de lazer particulares, escolas, universidades e faculdades, academias e outros espaços que reúnam uma grande quantidade de pessoas, fossem fechados por pelo menos 15 dias, para evitar o aumento do contágio.

No Rio de Janeiro, Wilson Witzel, proibiu festas e também decretou o fechamento de praias e está estudando o bloqueio da divisa estadual com outros estados, limitando o trânsito da população de um estado para outro. O governador também analisa a possibilidade de suspender as contas de água, luz, gás e telefone no estado. O que vai de encontro a determinação do presidente Jair Bolsonaro, que vai permitir a redução de jornada e de salário pela metade do trabalhador brasileiro. Segundo o governo, essa medida é para conter o desemprego em meio à crise com os impactos do coronavírus.


Em outros países, como os EUA, o governo estuda isentar as contas fixas do mês e dar um bônus a população para auxiliar no orçamento dos próximos dias. Os governos estão buscando investir mais na área de saúde para garantir o melhor tratamento para os pacientes, enquanto buscam por uma solução para a pandemia.

No mundo, estão registrados 335.991 casos confirmados e 14.641 mortes, desses óbitos, 5.471 foram apenas na Itália. No dia 19 de março a China comemorou dois dias sem contaminações por coronavírus, mas isso não demorou muito a mudar. Até o dia 22 de março, o país registrava 81.426 pacientes confirmados. Enquanto isso, a Itália registra quase que diariamente recordes de novas vítimas no país, de acordo com informações o dia 22 ,o país detém 59.138 casos do Covid-19 registrados. Em um vídeo que ganhou as redes sociais, caminhões do exército levam os corpos das vítimas para outras cidades, pois o necrotério local não tem mais espaço para abrigar os cadáveres.



E como anda a cura?

Em meio ao caos gerado pela disseminação do Covid-19, diversos países e organizações privadas estão se mobilizando para encontrar a cura para a doença. Os países que estão à frente dessa produção são a China e os EUA, que já estão planejando os testes em humanos nas próximas semanas. Os governos e pesquisadores envolvidos nos dois projetos demonstram muita positividade em relação ao desenvolvimento das vacinas, que devem levar em média, uma ano para começar a ser comercializada e utilizada de forma legal.


No Brasil, pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) também estão trabalhando para desenvolver a vacina contra o coronavírus. Apesar dos testes ainda não terem sido realizados, com o planejamento para alguns meses, os cientistas acreditam que a vacina desenvolvida por eles vai oferecer uma resposta mais rápida contra o vírus, possibilitando a criação de anticorpos necessários para o corpo revidar a contaminação pelo Covid-19.

Um dos pesquisadores e professores que está atuando no desenvolvimento da vacina, explica que o medicamento está sendo desenvolvido a partir da criação de uma partícula semelhante ao coronavírus, o VLP (virus-like particle, em inglês). Ele é como se fosse um vírus oco, sem o material genético, sendo assim, sem a possibilidade de transmitir a doença, o que o torna seguro para usar em vacinas. A utilização desse método já foi utilizada anteriormente, no papilomavírus (HPV), onde os resultados tendem a dar respostas mais robustas. Nos EUA, a tecnologia utilizada é do mRNA, que insere a vacina em uma partícula sintética do RNA mensageiro do vírus, e depois é injetada no organismo humano e instruída a produzir proteínas que possa ser reconhecidas pelo organismo imunológico. Como explicado por cientistas da USP, esse método gera respostas mais tímidas em relação a primeira técnica mencionada.


Entretanto, todos esses esforços vão demorar a alcançar o público afetado. De acordo com as indústrias farmacêuticas, a vacina contra o novo coronavírus não poderá chegar na mão de médicos e pacientes antes de um ano. Isso porque, entre o desenvolvimento, testes e aprovação dos órgãos responsáveis, vacinas de qualquer tipo levam de 12 a 18 meses para serem regularizadas.


Dito isso, não podemos deixar passar os casos de fake news relacionado ao Covid-19. Na última semana, circularam em redes sociais e aplicativos de mensagem que alguns países já teriam desenvolvido a cura e que ela ela já estaria sendo utilizada em seres humanos. O que vai de encontro às declarações das indústrias farmacêuticas e também ao regulamento da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Entre os países que alegaram que estavam com a vacina pronta estava Israel e Cuba.


Em um momento como esse é bom lembrar de sempre checar as fontes de informação e nunca confiar em mensagens de correntes das redes sociais. Sempre optem por informações divulgadas por grandes veículos de comunicação ou deem uma busca no “google” a respeito das informações que receberam de amigos e familiares. Isso evita os casos de disseminação de coronavírus.



O circuit breaker e o aumento surreal do dólar

Jornal ilustrativo com resultados da bolsa de valores (Foto: Unsplash)
Jornal ilustrativo com resultados da bolsa de valores (Foto: Unsplash)

Não querendo culpar o coronavírus, mas relacionando o surto ao mercado global, o principal índice da bolsa de valores brasileira registrou cinco circuit breaker no mês de março. A última registrada no Brasil foi na penúltima segunda-feira, 16 de março. O dólar também vem batendo vários recordes nos últimos dias, atingindo a marca de R$5.


Mas, antes de tudo, para aqueles que não entendem dessa área da economia, o circuit breaker é um mecanismo de segurança utilizada para interromper todas as operações da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Brasil, Bolsa e Balcão, a maior e mais famosa Bolsa de Valores Brasileira. Isso acontece todas as vezes em que as ações negociadas nesse mercados sofrem grandes quedas consideradas atípicas em seus preços. O mecanismo tem como principal objetivo proteger e acalmar a volatilidade excessiva do mercado financeiro.


Voltando a queda da bolsa, na última semana o Ibovespa - principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, que reúne as empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro - registrou 12,53% de queda, antes de acionar o mecanismo. No mundo as bolsas de valores também não estavam melhores que no Brasil. O fundo Norte-Americano S&P 500 perdeu 4,78% no mesmo dia, enquanto em Londres, o FTSE 100 recuava mais de 7%. O petróleo também foi prejudicado com a queda de 11% do Brent (classificação do petróleo cru que tem subdivisões.


Quanto ao dólar, nos últimos meses, antes mesmo de estourar os casos de coronavírus mundo afora, a moeda vinha atingindo índices cada vez mais altos no Brasil. Na quarta-feira da semana passada, 18 de março, atingiu seu ápice ao custar R$5,20, fazendo com que o Copom (Comitê da Política Monetária) reduziu os juros da taxa selic de 4,75% para 3,25%. Isso marca a pior desvalorização da moeda nos últimos anos, que atingiu a marca de 21,11% neste ano (dados até o dia 18 de março).


Já, na última sexta, o mercado sentiu um alívio ao registrar alta na bolsa e um recuo no valor da moeda norte-americana. O Ibovespa, na sexta-feira, 20 de março, pedia 1,98%, a 66.979,56 pontos, e o dólar comercial teve um recuo de 1,5%, totalizando R$5,027 na hora da venda.



Parabéns ao estilo “Fora Bozo”

Presidente durante coletiva de imprensa sobre o coronavírus na última quinta (Foto: Adriano Machado/Reuters)
Presidente durante coletiva de imprensa sobre o coronavírus na última quinta (Foto: Adriano Machado/Reuters)

O feliz aniversario do presidente Jair Bolsonaro teve uma melodia diferente neste ano. Ao comemorar os seus 65 anos de idade no último dia 21 de março, cidadãos de várias cidades ao redor do Brasil foram às suas janelas realizar um panelaço contra o governo do aniversariante. O movimento foi motivado devido a crise econômica em que o país se encontrava, antes mesmo da chegada do Covid-19, a irresponsabilidade do presidente ao participar de um protesto contra o Congresso e o Judiciário no dia 15 de março e por ter contato com várias pessoas infectadas e ir cumprimentar seguidores em frente ao Palácio do Planalto. A última atitude levou milhares a indignação, movimentando não apenas os panelaços, mas motivando outros políticos a pedirem o impeachment do ex-militar.

Até a sexta-feira, 20 de março, foram protocolados na Câmara dos Deputados, sete pedidos de impeachment contra Jair e em todos eles, os solicitantes alegaram que ele cometeu crime de responsabilidade ao convocar pessoas para as manifestações do dia 15 em seu apoio e contra o Congresso e o STF (Supremo Tribunal Federal), mesmo contra as recomendações do Ministério da Saúde, que insistia que a população evitasse grandes aglomerações. Outro motivo que foi declarado nos documentos, foi a reação do presidente em relação ao novo coronavírus, ao “minimizar” risco da doença.

Além disso, Bolsonaro vem duvidando do potencial de contaminação do Covid-19. Na sexta-feira, 20 de março, ele afirmou que o vírus é apenas uma “gripezinha” e que após o atentado que sofreu durante a campanha eleitoral - onde levou uma facada -, nada iria derrubá-lo. Mas, diferente do seu presidente, o Ministro da Saúde, alertou, no mesmo dia, para um possível colapso no sistema de saúde, caso nada fosse feito para conter o avanço da pandemia.

O descaso com a disseminação vem de muito antes. Durante a sua última viagem aos EUA, o brasileiro afirmou que o coronavírus não era “isso tudo” e que se tratava de uma “fantasia” da mídia. Logo após voltar ao Brasil, o secretário da comunicação do Planalto foi atestado com o vírus e, nos dias que se passaram outros membros da comitiva do presidente confirmaram a contaminação, menos Bolsonaro, que afirmou que os seus testes deram negativo, sendo que ninguém teve acesso aos resultados. Ele afirmou que iria passar por um terceiro exame para verificar se estava doente ou não, mas mesmo assim, ninguém recebeu as informações deste teste.


Diante da falta de noção do político, alguns governadores do Brasil tomaram a frente da pandemia em seus estados e lançaram algumas medidas para proteger a população de cada estado. Entre eles João Dória, governador de São Paulo, e Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, estipularam quarentenas mais severas e diversas medidas que começaram ao longo da última semana e se estendem até as primeiras semanas de abril, em busca de conter a disseminação do vírus e não sobrecarregar o sistema de saúde dos estados.


Vendo essas determinações, Bolsonaro afirmou que os decretos foram “histeria” dos políticos e continua afirmando que não tem o que se preocupar diante da expansão do coronavírus. A sua posição fraca em relação a pandemia, tem deixado os seus apoiadores revoltados e uma consultoria recente do Atlas Político mostrou que 65% dos entrevistados estão insatisfeitos com a gestão de Bolsonaro durante a crise do vírus.



Bandeiras do mundo no Cristo Redentor

Na quarta-feira da semana passada, 18 de março, o Cristo Redentor se iluminou com as bandeiras dos países que estão sofrendo com o coronavírus. Ao todo, foram refletidas 150 bandeiras dos países com casos de de pacientes confirmados com o Covid-19. A ação foi uma iniciativa para enviar a apoio e esperança ao mundo.


Ao final da projeção, exibiram a hashtag #rezemosjuntos em várias linguás. A ação foi lançada pelo Papa Francisco nas mídias sociais, em busca de mandar energias positivas para todos os países.


Fonte: A Tarde | Vale


Terremoto da Croácia

Pedaços de construções despedaçados no centro da Croácia (Foto: Antonio Bronic/Reuters)
Pedaços de construções despedaçados no centro da Croácia (Foto: Antonio Bronic/Reuters)

Como se a quarentena contra o coronavírus já não bastasse, cidadãos da Croácia e países ao redor foram atingidos por um terremoto no domingo, 22 de março. O abalo atingiu a cidade de Zagreb, capital da Croácia e registrou magnitude de 5,3. Até o momento, não se sabe ao certo o número de pessoas feridas ou prejudicadas pelo tremor e uma adolescente estava em estado crítico.


O país, que também está enfrentando a vírus, com 206 pacientes confirmado do coronavírus e uma morte, entrou em pânico nas primeiras horas do dia. Hospitais e clínicas levaram seus pacientes as ruas da cidade para poderem evitar o soterramento, realizando operações como partos, ao ar livre. Alguns prédios, como a Catedral de Zagreb e o Parlamento croata, estão com as estruturas comprometidas.


De acordo com declarações de autoridades croatas, o epicentro do terremoto foi a 7 km ao norte da capital, a uma profundidade de 10 km, explicando os danos aos edifícios do centro da cidade. Outras regiões sentiram os tremores, como a Eslovênia e o sul da Áustria. O Ministro do Interior da Croácia, pediu através das redes sociais que os cidadãos, ao deixarem suas casa, mantivessem distância nas ruas para evitar a disseminação do novo coronavírus.


Próxima a Zagreb fica localizado a usina nuclear de Krsko, que opera no território da Eslovênia desde 1981. Segundo agências de notícias da região, o local não foi danificado e está funcionando normalmente, mas técnicos foram enviados ao local para conferir as condições da instalação, para evitar futuros danos. O governador da região da fronteira de Caríntia, na Áustria, exigiu que a usina fosse fechada.


Fontes: Portal R7 | G1


Coronavírus prevê suspensão de cobranças

Foto: Unsplash
Foto: Unsplash

Em decorrência a crise do coronavírus, algumas instituições e estados começaram a implantar medidas para ajudar a combater o caos instaurado pelo Covid-19. Como dito no “360 do Covid-19”, o governador do Rio de Janeiro, afirmou que pode suspender as contas de água, luz, gás e telefone por até 60 dias. Em entrevista, o político afirmou que já tinha entrado em contato com a Cedae, empresa estatal de água do Estado, para avaliar a proposta. Outros estados, fora o Espírito Santo, ainda não apresentaram nenhuma proposta ou demonstraram interesse em aplicar essa ação a seus cidadãos.


O governo também desenvolveu um pacote para ajudar as empresas em meio aos fechamentos e suspensões causados pelo vírus. Segundo declaração da equipe econômica, haverá desoneração da folha de salários, suspensão do recolhimento do FGTS e das contribuições do INSS, por pelo menos três meses, e também haverá benefícios para empresas que recolhem impostos pelo Simples e outros tributos federais. O objetivo dessas medidas é proteger as micro e pequenas empresas do país diante da crise que está se instaurando.


O BNDES também anunciou algumas suspensões em razão do coronavírus. O banco vai investir R$55 milhões na economia e suspender a cobrança de empréstimos por 6 meses. A injeção vai ajudar a reforçar o caixa das empresas e apoiar os trabalhadores que estão passando pela crise. O valor investido vale quase todo o desembolso do banco ao longo de 2019 e será direcionado a 150 mil empresas. Além disso, também vai fazer parte do pacote a transferência de R$20 bilhões do PIS/PASEP para o FGTS dos trabalhadores.





21 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page